sexta-feira, dezembro 14, 2007

Veludo


Porque será que há verdades sobre nós próprios que, incontornáveis, não nos são perceptíveis aos nossos próprios olhos até que nos foquem a imagem...?

Talvez a consequência mais nefasta de não respeitar a liberdade dos outros seja, no limite, o não respeitar a nossa própria liberdade.

Disseram-me algo que me fez pensar nisto. Meditar, mesmo. Digeri-lo. E incorporá-lo.
E porque o digo agora?
Não sei. Nem me apetece saber.
Mas apeteceu-me dizê-lo. Como se atirasse uma flor a um poço sem fundo. Sem eco, com um aterrar de veludo. (Quase) inaudível.