A busca incessante pela felicidade pode levar-nos a um processo de transformação. O processo de amadurecimento. E, quando nos apercebemos disso, já não há retorno.
Talvez seja por isso que o povo diz que a felicidade não se procura. Ela deve vir ao nosso encontro, para que seja plena e não deixe marcas. Porque, quando a procuramos, pode-se revelar um processo doloroso e não resultar do mesmo modo que com as crianças (e incluo aqui todos os adultos com alma de criança) que acolhem a felicidade como quem recebe a chuva num dia de Verão ou um raio de sol num dia de Inverno.
Comparo a busca da felicidade, em certos casos, à luta de um animal selvagem pelo seu espaço, pelo seu estatuto, pela sua liberdade: quando acaba essa mesma luta, tanto mais violenta quanto mais elevados forem os seus objectivos, pode ter ganho o seu espaço, o seu estatuto ou a sua liberdade. Mas depois tem de se sentar a um canto, lambendo as suas feridas. E, quando sara, nunca mais volta a ser o mesmo.
Talvez seja por isso que o povo diz que a felicidade não se procura. Ela deve vir ao nosso encontro, para que seja plena e não deixe marcas. Porque, quando a procuramos, pode-se revelar um processo doloroso e não resultar do mesmo modo que com as crianças (e incluo aqui todos os adultos com alma de criança) que acolhem a felicidade como quem recebe a chuva num dia de Verão ou um raio de sol num dia de Inverno.
Comparo a busca da felicidade, em certos casos, à luta de um animal selvagem pelo seu espaço, pelo seu estatuto, pela sua liberdade: quando acaba essa mesma luta, tanto mais violenta quanto mais elevados forem os seus objectivos, pode ter ganho o seu espaço, o seu estatuto ou a sua liberdade. Mas depois tem de se sentar a um canto, lambendo as suas feridas. E, quando sara, nunca mais volta a ser o mesmo.