segunda-feira, janeiro 25, 2010

quarta-feira, janeiro 20, 2010

Jazz - Pedaços de História

Um sedutor de Nova Orleães com passado de proxeneta. Pianista de enorme originalidade, afirmou falsamente ter inventado o Jazz. Mas foi o primeiro a demonstrar que esta música se podia escrever.

O filho super protegido de um casal da classe média, que transformou uma orquestra de músico extraordinários no seu instrumento pessoal, compôs quase duas mil peças de música para ela e tornou-se o maior compositor da América.

Um filho de emigrantes judeus russos dos bairros pobres de Chicago, que aprendeu clarinete para não andar com más companhias, veio ensinar um país inteiro a dançar.

A filha de uma criada de Baltimore cujo estilo inconfundível transcendeu as limitações da sua voz e transformou repetidamente música medíocre em Arte.

O filho de um funcionário dos Caminhos de Ferro de Kansas City foi para Nova Iorque para lançar uma revolução musical, liderou-a orgulhosamente durante um breve período, e destruiu-se aos 34 anos.

O filho problemático de um dentista de East St. Louis que, na busca de novos caminhos para o som, se tornou o músico mais influente da sua geração.

E há também um miúdo pobre das ruas de Nova Orleães, cujo génio ímpar ajudou a tornar o Jazz uma Arte de Solistas e que influenciou todos os cantores e instrumentistas que vieram depois dele. Aquele que, por mais de cinco décadas, fez quem o ouviu sentir que, por muito más que as coisa estejam, tudo acabará bem.

Tirado de “Jazz. A história, por Ken Burns”. Uma pérola que descobri esquecida numa prateleira.

“Jelly Roll” Morton (1885-1941), Duke Ellington (1899-1974), Benny Goodman (1909-1986), Billie Holliday (1915-1959), Charlie Parker (1920-1955), Miles Davis (1926-1991), Louis Armstrong (1901-1971). Alguns dos grandes nomes dos Homens e Mulheres que contribuíram para a História do Jazz. Únicos. Humanos. E, por isso mesmo, Grandiosos.

domingo, janeiro 03, 2010

Novo Ano


A lógica diz-me que um novo ano é apenas um agrupamento de dias, semanas e meses que se repete, em continuação do agrupamento anterior, como a água que corre num rio.

Mas dita o sentimento conjunto e generalizado que, quando se inicia um destes novos agrupamentos, se inicia também um novo ciclo na Vida. E, a algo de novo, associa-se sempre uma renovada esperança de melhoria ou, quanto mais não seja, de manutenção das coisas boas que ficaram do ciclo anterior.

Li outro dia uns votos de feliz ano novo que classificava 2009, sob a perspectiva do Zodíaco Chinês, como um típico ano da Vaca (um ano de coragem, paciência e convencionalismo) e previa dinamismo e sorte para o ano do Tigre, 2010.

Pois o meu desejo é que esta nova etapa seja não uma rotura total com o ano que passou, mas uma continuação da coragem e da paciência, com um renovado dinamismo e uma pitada de sorte, que dá sempre jeito.

Que o novo ano traga a todos motivos para não esquecer as lições do passado e continuar a ser feliz!