terça-feira, junho 23, 2009

Seja feliz!

Há uns tempos, houve alguém que me transmitiu a ideia que a sua visão da felicidade era como que um conjunto de pequenos momentos em que conseguia vislumbar, por uma janela ou por um levantar de véu, um sentimento de agradável existência.

Mas aquilo não me convenceu.

Até que recebi, num daqueles reencaminhamentos em cadeia no mail, um power point com uma reflexão que me deixou agradavelmente surpreendida por ir de encontro ao que sinto ser a batalha de uma vida.

Basicamente, o que diz é que o “ser feliz” depende de cada um de nós e não de factores externos: há que decidir ser feliz como uma condição de vida e não como uma situação de circunstância.

Porque o que se passa há nossa volta muda constantemente. Não é possível controlá-lo. E não se pode ser feliz contando com a presença de pessoas, a realização de sonhos ou a concretização de desejos.

Sendo feliz, independentemente de tudo o resto, os momentos difíceis são apenas isso: momentos difíceis, mas passageiros, na vida de uma pessoa feliz por opção.

Há lá uma frase que espelha resumidamente o que entendi de todo aquele texto:

Quando alguém que eu amo morre, eu sou uma pessoa feliz num momento inevitável de tristeza”.

E termina com outra para reflectir:

serenidade para aceitar as coisas que você não pode mudar, coragem para modificar aquelas que podem ser mudadas e sabedoria para conseguir reconhecer a diferença que existe entre elas”.

Assim sendo, ser feliz não é, como me descrevia aquele amigo, uma vida com pano de fundo indefinido em que, por vezes (mais ou menos frequentemente) a felicidade deixa as suas impressões positivas (mais ou menos marcantes) e sim o contrário - uma base sólida, construída de dentro, que resiste a marcas que podem deixar a sua impressão negativa, mas que são fruto da Vida, havendo que aceitá-las como tal.

Por isso, seja feliz!