sexta-feira, julho 31, 2009

Um livro para ler descalço...

Um livro que me surpreendeu, pela positiva.
Para ser lido despindo-nos de conceitos pré-concebidos, de influências de moda ou de circunstância.
Pondo de lado os sapatos, mas honrando o seu valor de companheiros de viagem.
Inspirando o ar fresco da manhã com o espírito aberto a um novo dia, com tudo o que ele poderá trazer, de bom e de mau.
Serenamente.

É um livro que já está comigo vai para cerca de 2 anos.
Inicialmente, confesso, comprei-o num impulso mais de moda do que de outra coisa. Talvez num complemento da minha vertente de bonsaísta, na ânsia de conhecer um pouco mais da cultura oriental e da sua filosofia de vida, mas com a ideia de que estava a ser levada por um "sendo comum" da maioria de hoje em dia. E pensei de mim para comigo "Cá está mais um que vai ficar na prateleira...".
E também por causa do aparente objectivo principal: preparar/trabalhar/apoiar as mentes de quem se sente perdido em questões amorosas.

Mas, levada pela curiosidade, ultrapassando isto, filtrando os exemplos dados e vendo mais além, percebi que existiam nele mensagens que me foram transmitindo o que é a prática Zen no seu todo. Como se de um "manual de vida" se tratasse.

E fui lendo aos poucos. De tal modo que já o li mais de uma vez, em retalhos, insistindo num ponto ou noutro, voltando atrás e digerindo melhor o que li à luz do que vou vivendo. Tornou-se quase naquilo que alguns gostam de chamar "livro de cabeceira", revisitado vezes sem conta, principalmente em tempo de férias e de relaxamento.

Em suma, um livro para ler descalço.