Como tenho sérias esperanças (como a minha bisavó) de
atingir as nove décadas de existência neste mundo, isto quer dizer que atingi
mais ou menos o ponto médio.
Ou seja, “hoje é o primeiro dia do resto da minha vida”.
Sinto-me como uma criança com todo um mundo pela frente.
E o que se pergunta a alguém assim? Pois... “O que queres
ser quando fores grande?”
Forte. Quero ser forte.
Para tal, parece que é preciso, segundo estes senhores aqui,
seguir uma lista de 13 coisas a evitar. Sei, há mil e uma listas destas hoje em
dia... Talvez seja mais do mesmo, mas apeteceu-me. E escolhi esta porque não me
diz o que fazer, mas o que não fazer J:
- Não perder tempo a ter pena de mim própria
- Não abdicar do meu poder sobre mim mesma
- Não evitar a mudança
- Não perder energia com coisas que não consigo controlar
- Não me preocupar demasiado em agradar aos outros
- Não ter receio de arriscar
- Não me martirizar com o passado
- Não cometer os mesmos erros repetidamente
- Não me ressentir com o sucesso dos outros
- Não desistir à primeira
- Não temer o silêncio ou o estar sozinha
- Não partir do princípio que o mundo me deve alguma coisa
- Não esperar resultados imediatos de nada, ou seja, ser paciente
A minha prenda para mim mesmo é usar uma pitadinha de um ou
mais destes ingredientes pelo menos uma vez por dia. E, ao longo do tempo, cozinhá-los
com um tempero primordial: o bom senso.
OK, talvez misturando alguns dos ingredientes de outra
receita de há uns tempos atrás, esta muito minha e que tem vindo a resultar (pequenos
nadas).
E venham os próximos 45!
Depois logo revejo a situação J
NOTA IMPORTANTE: dedico este artigo a todos os que me acompanharam,
num ou noutro momento, nestes 45 anos de existência. Algures neste percurso
todos vós me ensinaram algo que faz de mim quem sou. Neste mundo ou noutro, presentes
ou ausentes, perto ou longe, bem haja por fazerem parte das minhas memórias.