“As pessoas começam por abandonar
a alimentação vazia e fácil ["alimentação laxista”], fonte de inúmeras doenças.
Depois, desencantadas com a alimentação científica, que apenas procura manter a
vida biológica, muitas passam a uma alimentação de princípio ["baseada em
princípios espirituais e numa filosofia idealista"]. Finalmente,
ultrapassando-a, chega-se à alimentação não-discriminatória da pessoa natural”.
Masanobu Fukuoka
(no capítulo “Resumo sobre a
alimentação” do livro “A revolução de uma palha”)
À questão:
"Você é vegan, certo?", a autora deste artigo responde: “Não”.
O discurso
dela é tão consentâneo com o que sinto (e com o que me dá vontade de responder
quando me questionam sobre o meu atual regime aimentar) que faço minhas as suas
palavras.
“Ah então
você isto ou aquilo ..."
“Não.. Eu não sou uma praticante de nenhuma
dieta específica. (…)
Qual é a
minha regra de ouro em uma alimentação saudável? Comer para me sentir bem. Eu
gosto de uma dieta rica em vegetais porque me faz sentir bem. (...) eu até
posso ter uma leve obsessão por legumes: cozinhá-los, tirar-lhes fotos, procurá-los
de propósito para comprar ...
Seguir uma
alimentação saudável pode ser complicado, se se deixar, mas se desacelerarmos e
nos ouvirmos com atenção, podemos ser conduzidos na direção certa.
Ou talvez
optar pelo cheeseburger num
determinado momento. E isso não faz mal.
Se eu
tivesse uma dieta, manifestamente seria algo como isto:
- Comer tantos vegetais quanto possível.
- Beber muitos líquidos.
- Não manter coisinhas para petiscar que não sejam saudáveis muito perto.
- Comer alimentos frescos, o mais perto de acabados de apanhar, quando possível.
- Ser criativo.
- Comer para se sentir bem.
- Aproveitar o resto.”