sexta-feira, junho 20, 2014

A minha alimentação

“As pessoas começam por abandonar a alimentação vazia e fácil ["alimentação laxista”], fonte de inúmeras doenças. Depois, desencantadas com a alimentação científica, que apenas procura manter a vida biológica, muitas passam a uma alimentação de princípio ["baseada em princípios espirituais e numa filosofia idealista"]. Finalmente, ultrapassando-a, chega-se à alimentação não-discriminatória da pessoa natural”.
Masanobu Fukuoka
(no capítulo “Resumo sobre a alimentação” do livro “A revolução de uma palha”)


À questão: "Você é vegan, certo?", a autora deste artigo responde: “Não”.

O discurso dela é tão consentâneo com o que sinto (e com o que me dá vontade de responder quando me questionam sobre o meu atual regime aimentar) que faço minhas as suas palavras.

“Ah então você isto ou aquilo ..."
 “Não.. Eu não sou uma praticante de nenhuma dieta específica. (…)
Qual é a minha regra de ouro em uma alimentação saudável? Comer para me sentir bem. Eu gosto de uma dieta rica em vegetais porque me faz sentir bem. (...) eu até posso ter uma leve obsessão por legumes: cozinhá-los, tirar-lhes fotos, procurá-los de propósito para comprar ...
Seguir uma alimentação saudável pode ser complicado, se se deixar, mas se desacelerarmos e nos ouvirmos com atenção, podemos ser conduzidos na direção certa.
Ou talvez optar pelo cheeseburger num determinado momento. E isso não faz mal.
Se eu tivesse uma dieta, manifestamente seria algo como isto:
  • Comer tantos vegetais quanto possível.
  • Beber muitos líquidos.
  • Não manter coisinhas para petiscar que não sejam saudáveis ​​muito perto.
  • Comer alimentos frescos, o mais perto de acabados de apanhar, quando possível.
  • Ser criativo.
  • Comer para se sentir bem.
  • Aproveitar o resto.”
E é isto.

segunda-feira, junho 02, 2014

Uma noite com Chick


Grande auditório do CCB, sábado, 31 de maio. Jazz ao seu mais alto nível.

Faço minhas as palavras da jazz.pt neste artigo (e a foto do início também é deles) e transcrevo o texto que exprime exatamente o que mais gostei dessa noite memorável:
"(...) bela leitura de “Waltz for Debbie” (Bill Evans), (...) a exploração das harmonias angulosas de “Work”, de Monk*. Surpreendeu quando juntou “Pastime Paradise” de Stevie Wonder à Mazurka em Lá menor op. 17 n.º 4 de Fryderyk Chopin, aproximando dois universos que só a presunção (e a ignorância) teimam em separar."
"(...) a elegância melódica, a gestão rigorosa de articulações e dinâmicas, a fluidez consequente na improvisação."

*NOTA: Thelonious Monk é, para mim, um universo de muito difícil acesso. Curiosamente, foi uma das músicas que mais gostei no concerto de Chick Corea...

E digo mais: Jazz ao seu mais alto nível.