Ontem foi um dia que assinalou um marco especial na minha
vida.
Já uma vez tinha deixado umas notas provenientes de um texto
de Miguel Esteves Cardoso que diz que: "O casamento não é um contrato nem uma relação. Relações temos nós com toda a gente."
Chame-se o que se quiser. Casamento, seja.
Diz também que "É uma criação. É criado por duas pessoas que se amam. (...) É um filho inteiramente dependente de nós. (...) Quando esse filho é amado por ambos (...) que cuidam dele como se cuida de um filho que vai crescendo -, o casamento é feliz. Não basta que os casados se amem um ao outro. Têm também de amar o casamento que criaram."
Para mim, o casamento (que não precisa de um papel ou de uma aliança para o definir) é feito de todos os passos de um
caminho que não tem fim, passadas pequenas ou grandes, até passinhos para trás;
de todas as pedras de uma construção que nunca está terminada: pedras colocadas
com cuidado ou arremessadas, estáveis ou que se desmoronam.
Tudo faz parte desse caminho, tudo faz parte dessa
construção.
E esse caminho, essa construção, fazem parte de nós,
integram o nosso ser, seja lá qual for o tamanho da janela temporal que ocupa
na nossa vida.
Aqui fica a minha singela homenagem a todos os companheiros
de vida de alguém.
Em especial ao meu.