Tempo de parar e me escutar.
Tempo de recolhimento, de quietude interna, de me virar para mim mesma.
Isso mesmo me sugere a Natureza nesta fase dos seus ciclos de sabedoria: o doce e nostálgico Outono.
Como diz a Tainá na música deliciosamente densa que aqui partilho, sou "ainda aprendiz dos meus desertos".
Sinto-me abençoada pela vida que tenho, pelas pessoas que se têm cruzado comigo no meu caminho, por todas as alegrias, tristezas e vicissitudes que contribuem para o meu auto-conhecimento e crescimento interior.
Está na altura de tornar isso ainda mais presente em mim, de permitir a mim própria que a exploração dos meus caminhos interiores se torne o foco das minhas rotinas diárias (diria mesmo: o centro da minha existência).
Para isso, sinto necessidade de me dedicar inteiramente à vida real, ao que o Universo tem para me surpreender a cada esquina do caminho que quero percorrer com plena consciência.
E uma das condições para que isto aconteça verdadeiramente é desapegar-me de alguns vícios que me roubam tempo interior.
Por isso, aDeus Facebook.
Continuarei a seguir a Vida com outras ferramentas que me cansem menos a alma, me fatiguem menos o espírito e que me dêem o retorno que preciso, enquanto Ser Humano: mais centrado na realidade que me rodeia, com menos filtros, mais consistente e sereno, com o compasso certo que a Vida me quiser proporcionar.
Um até sempre a quem mora no meu coração: ver-nos-emos por aí, em carne, osso, alma e espírito.
Olhos nos olhos.
quinta-feira, outubro 31, 2019
sexta-feira, dezembro 01, 2017
O Tom da Carminho
Interrompo este longo e preguiçoso silêncio para deixar o testemunho da noite que passei ontem (nem que seja para mim própria): fiquei com o coração cheio...
Paulinho Braga na bateria, Jaques Morelenbaum no violoncelo, Daniel Jobim no piano e Paulo Jobim na guitarra: a nata da nata na Bossa reunida numa "Banda Nova" ali, no palco, à minha frente.
Uma "banda mitológica", como lhe chamou a Marisa Monte, também em palco.
E claro, não fosse o espetáculo dela, a muito nossa Carminho.
A música de Tom Jobim sentida e trabalhada com tons lusitanos: sensibilidade, poesia, ritmo, uma pitada de alegria e muita, muita emoção.
Sem falar do talento. Com simplicidade e humildade.
Sublime.
Paulinho Braga na bateria, Jaques Morelenbaum no violoncelo, Daniel Jobim no piano e Paulo Jobim na guitarra: a nata da nata na Bossa reunida numa "Banda Nova" ali, no palco, à minha frente.
Uma "banda mitológica", como lhe chamou a Marisa Monte, também em palco.
E claro, não fosse o espetáculo dela, a muito nossa Carminho.
A música de Tom Jobim sentida e trabalhada com tons lusitanos: sensibilidade, poesia, ritmo, uma pitada de alegria e muita, muita emoção.
Sem falar do talento. Com simplicidade e humildade.
Sublime.
sexta-feira, outubro 07, 2016
quarta-feira, julho 22, 2015
quarta-feira, julho 15, 2015
Orgulho na Gorgulho
Uma das estórias da minha vida, que abrange temas que me ocupam maioritariamente o pensamento nos últimos tempos, foi publicada no nº 37 de uma das revistas (senão a revista) que mais prezo atualmente em Portugal: a Gorgulho, editada pela associação Colher para Semear (CPS), da qual muito me orgulho ser sócia.
para ler mais, clicar aqui |
E, para quem tenha interesse, deixo também o editorial, com um excelente texto, muito pertinente e atual, dedicado à agricultura (dita) familiar e aos meandros desta problemática, nos dias de hoje.
para ler mais, clicar aqui |
quinta-feira, maio 28, 2015
Paz interior
Tanto procuramos cá fora que nos esquecemos que temos o poder de a encontrar dentro de nós.
E é só respirar :)
(Gosto mesmo da imagem final)
E é só respirar :)
(Gosto mesmo da imagem final)
terça-feira, março 17, 2015
Carta-poema-prosa
à minha mana
Com um certo desconforto de parte a parte por, confessadamente,
me lembrar muito pouco da sua existência inicial como novo rebento da família,
nasceu, faz hoje 40 anos, a minha irmã.
Recordo, porém, vezes sem conta e sempre com um sorriso na
alma, alguns episódios da nossa infância, repetidos quase até à exaustão em
conversas de família, e que me dispenso de aqui relatar.
Mas não me dispenso de sublinhar a importância da sua
intervenção no processo do meu crescimento interior e autoconhecimento, o qual
está particularmente patente, entre outras referências escritas e faladas, neste meu outro artigo.
Inconscientemente ciosa das suas verdades interiores e fiel
depositária das minhas (in)confidências, é a melhor irmã que alguma divindade
ou prognóstico astrológico poderia ter colocado no meu percurso de vida. Pode
estar longe da minha vista, mas nunca do meu coração: nele estará sempre (e
para sempre) presente.
Feliz aniversário, mana.
Com um abraço cósmico, imenso e apertado,
Tua, sempre e para sempre,
Mana.
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