domingo, outubro 02, 2011

Amor: retalhos II

“Minha querida, o amor nunca é uma dependência, é uma abundância (…)”
“Cada ser tem o seu segredo, cada amor o seu código intransmissível. (…) Sobretudo, não procures no amor o caminho que ele não tem.
(…)
Tudo o que há para saber do amor é deslumbrada aceitação. Não se aprende a amar, Camila (...) Não há nada de justo nesse sentimento: a justiça, aliás, não passa de um espectáculo de ordenação do mundo, um circo que inventámos para substituir a irracional lei do coração.
(…)
O amor, Camila, consiste na divina graça de parar o tempo. E nada mais se pode dizer sobre ele.”
Inês Pedrosa, In “Nas tuas mãos”