
É tudo uma questão de equilíbrio.
Equilíbrio interior, equilíbrio com os outros, equilíbrio do Universo... no fundo, por muitas voltas que se dê, vai sempre dar a, simplesmente, equilíbrio.
Mas

Para quem a quiser compreender.
Para quem tiver a capacidade interior de a compreender.
Senti-me triste por me parecer que aquelas pessoas possam estar a deixar escapar a oportunidade de se deixar tocar ou, pelo menos, de questionar o que é que a autora do livro pretende transmitir, dando o benefício da dúvida ao filme e concentrando-se na mensagem em si.

Só uma nota final: o aparente completar do ciclo, que levou aos comentários referidos, fez-me lembrar um outro filme que me paira na memória de há muito para cá. "Primavera, Verão, Outono, Inverno... e Primavera", do realizador sul-coreano Kim Ki-duk.

Também a narrativa é aparentemente cíclica. E digo aparentemente, porque nada é cíclico: entre uma volta e outra há evolução, o que torna as coisas tridimensionais. Logo, em vez de um círculo, temos uma espiral. E um ciclo é, na verdade, uma volta da espira.
Nada regressa ao que era.
Mas em tudo há um equilíbrio a atingir.

1 comentário:
Olá Mariana, também fui ver o filme ontem e apesar de não ser um grande filme, a mensagem é muito importante, precisamente em proporção inversa à "pequenez" do filme.
Beijinho,
Margarida Frazão
P.S. este foi o meu primeiro post num blogue (I guess)...
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