à minha mana
Com um certo desconforto de parte a parte por, confessadamente,
me lembrar muito pouco da sua existência inicial como novo rebento da família,
nasceu, faz hoje 40 anos, a minha irmã.
Recordo, porém, vezes sem conta e sempre com um sorriso na
alma, alguns episódios da nossa infância, repetidos quase até à exaustão em
conversas de família, e que me dispenso de aqui relatar.
Mas não me dispenso de sublinhar a importância da sua
intervenção no processo do meu crescimento interior e autoconhecimento, o qual
está particularmente patente, entre outras referências escritas e faladas, neste meu outro artigo.
Inconscientemente ciosa das suas verdades interiores e fiel
depositária das minhas (in)confidências, é a melhor irmã que alguma divindade
ou prognóstico astrológico poderia ter colocado no meu percurso de vida. Pode
estar longe da minha vista, mas nunca do meu coração: nele estará sempre (e
para sempre) presente.
Feliz aniversário, mana.
Com um abraço cósmico, imenso e apertado,
Tua, sempre e para sempre,
Mana.
Sem comentários:
Enviar um comentário