terça-feira, março 17, 2015

Carta-poema-prosa


à minha mana

Com um certo desconforto de parte a parte por, confessadamente, me lembrar muito pouco da sua existência inicial como novo rebento da família, nasceu, faz hoje 40 anos, a minha irmã.

Recordo, porém, vezes sem conta e sempre com um sorriso na alma, alguns episódios da nossa infância, repetidos quase até à exaustão em conversas de família, e que me dispenso de aqui relatar.
Mas não me dispenso de sublinhar a importância da sua intervenção no processo do meu crescimento interior e autoconhecimento, o qual está particularmente patente, entre outras referências escritas e faladas, neste meu outro artigo.

Inconscientemente ciosa das suas verdades interiores e fiel depositária das minhas (in)confidências, é a melhor irmã que alguma divindade ou prognóstico astrológico poderia ter colocado no meu percurso de vida. Pode estar longe da minha vista, mas nunca do meu coração: nele estará sempre (e para sempre) presente.

Feliz aniversário, mana.

Com um abraço cósmico, imenso e apertado,
Tua, sempre e para sempre,

Mana.

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