segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Ser... humano

Quanto mais observo à minha volta, quanto mais atenta estou, quer ao meu exterior quer ao meu interior, mais me apercebo da complexidade do ser humano. Exactamente da perspectiva do verbo, que transmite uma continuidade: a de pertencer à espécie humana.
E considero cada vez mais que não devemos fazer julgamentos. Não devemos julgar medos ou crenças, pensamentos ou actos, por muito que entrem em conflito com o que consideramos ser o nosso próprio modo de ser, os nossos medos, as nossas crenças, o nosso pensamento ou o nosso modo de agir.
Nem a nós próprios devemos julgar
"O Homem só é Homem quando é capitão da sua própria alma". Quantos de nós andam à deriva; quantos de nós têm caminhos por percorrer, cantos insondáveis por descobrir. Quantas vezes nos desconhecemos, desconhecendo esse mesmo facto... Pensando que sabemos quem somos, como pensamos, como agimos. Que temos os nossos medos identificados, que sabemos quais as crenças que nos movem...
Como nos surpreendemos, por vezes, quando nos é revelado um pouco mais do nosso ser, quando conseguimos espreitar um pouco mais além, para o nosso interior: quanto mais haverá ainda por descobrir...
E mais humildes nos devemos tornar perante a diversidade contida no mundo. No mundo dos outros. No nosso mundo.

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